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terça-feira, 14 de agosto de 2012

REBANHO SEM PASTOR

Para os lados de Penafiel, na aldeia de São Julião havia uma casa onde uma senhora morava sozinha.
      Durante toda a sua vida a velha passou uma vida descansada com noites de sono profundo.
Mas os dias pacíficos foram perturbados por um rebanho de ovelhas sem pastor que começou a rondar-lhe a porta.
      Segundo reza a história, o estranho cortejo aparecia sempre que a escuridão já era profunda, e a partir daí as noites da velha senhora deixaram de ser agradáveis como antes.


           Arreliada com aquele assunto, e questionando-se de onde vinham e para onde iam aquelas solitárias ovelhas, então foi pedir ajuda ao padre da freguesia.
O padre desvalorizou tal preocupação, dizendo:
- Isso é tudo fruto da sua imaginação. Vá-se embora, durma descansada e não pense mais nisso. Vai ver que o rebanho não torna a passar.
      A velha assim fez. Mas quando a noite chegou, enquanto acendia a lareira, ouviu bater à porta, algo que nunca antes acontecera, pois não vivia ninguém nas redondezas, mas pensando ser uma vizinha distante, mandou entrar a visita.
- Entre!
      Do lado de fora, responderam:
- Não Entro!
      Então a senhora intrigada e farta de tanto mistério, disse:
- Hás de dizer-me quem és.
      Assim que a velhota deu tal ordem, o inesperado visitante entrou mesmo e respondeu-lhe, apontando para as muitas ovelhas e carneiros que ficaram à porta.
- Eu sou o diabo maior dos infernos e estes são os meus diabos mais pequenos.


      A partir dessa noite, diz-se que lá para os lados de São Julião, que o diabo não largou mais aquela casa.
Nem mesmo quando a sua proprietária morreu, pois aparentemente sentia-se confortável entre aquelas quatro paredes. É por isso que na aldeia, ainda hoje, os habitantes se previnem de convidados indesejados, quando se ouve bater à porta, nunca se manda ninguém entrar sem perguntar primeiro quem é, pois nunca se sabe se o diabo pode querer mudar de casa.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

OS CRÂNIOS DE CRISTAL


Um fato intrigante que tem vindo a ocupar espaço nas mentes de diversos estudiosos, são os chamados Crânios de Cristal, encontrados em sítios arqueológicos do mundo inteiro.
      No final da década de 1890, foram encontradas no México duas caveiras de Cristal.
As peças foram descobertas por mercenários que as obtiveram de camponeses locais, exploradores de tumbas da região.
      As peças retratavam uma réplica perfeita de uma cabeça humana num bloco de quartzo transparente que, quando iluminado por baixo, projetava a luz pelos olhos.


      A complexidade das peças criou a especulação de que seriam objetos feitos com tecnologia extraterrestre.
Um desses crânios de cristal, encontra-se no Museu Britânico e o outro no Museu Trocadero, em Paris.
      Em 1924, foi descoberto o chamado crânio de Mitchell-Hedges nas ruínas de uma cidade maia em Belize, Honduras. O explorador F. A. Mitchel-Hedges, com a intenção de encontrar evidências da Atlântida perdida, realizou a expedição no local conhecido, no dialeto maia como Lubaantum (cidade caída) .


      Sua filha adoptiva, Arma, teria descoberto a caveira ao ver no terreno o brilho de um objeto que refletia a luz do sol. Tratava-se de um crânio de um humano fabricado com quartzo transparente, formado por duas peças distintas e com uma mandíbula articulada.
      Décadas mais tarde, Arma Mitchell-Hedges conseguiu que um pesquisador de enigmas Arqueológicos, Frank Dorland, investigasse a caveira.
Durante 6 anos, Dorland estudou o objeto e o levou a uma companhia de computadores, Hewlett Packard, que dispunha de um laboratório de Cristal sofisticado.
      Os especialistas da empresa não se sentiram capazes de criar uma duplica da peça e chegaram à conclusão de que ela foi criada a partir da natureza do quartzo, pois o seu criador havia dado forma ao cristal completamente ao contrário.
Afinal as características naturais do quartzo não teriam capacidade de criar o sistema interno de lentes e prismas da caveira.
      O quartzo atualmente é usado em quase todos os equipamentos eletrônicos, incluindo chips de computadores.
      Diante dessas constatações, criou-se a idéia de que talvez alguma civilização da antiguidade poderia ter tecnologia suficiente para a criação das caveiras de cristal.
Porém, há hipóteses que elas são criações de seres extraterrestres.


domingo, 12 de agosto de 2012

WINCHESTER MYSTERY HOUSE


      A história da Casa Winchester começa em Setembro de 1839 com o nascimento de uma menina.
O nome do bebê  foi Sarah e conforme foi atingindo a maturidade, foi-se tornando a mais bela jovem da cidade.
Ela foi bem recebida em todos os eventos sociais, graças a suas habilidades musicais, sua fluência em várias línguas estrangeiras e seu charme cintilante.
Sua beleza era também muito conhecida pelos homens jovens da cidade, apesar do seu tamanho.
      Ao mesmo tempo que Sarah estava crescendo, um jovem também foi amadurecendo noutra família proeminente New Haven.
O nome do jovem era William Wirt Winchester e ele era o filho de Oliver Winchester, um fabricante de camisas, e homem de negócios.
Em 1857, ele assumiu os comandos de uma empresa que fez o criar algo inovador, um rifle que usou um mecanismo de alavanca para carregar balas na culatra.
      Obviamente, este tipo de arma era uma grande melhoria sobre os rifles focinho de carregamento dos últimos tempos, mas Winchester ainda viu espaço para avanço.
      Em 1860, a empresa desenvolveu o Rifle Henry, que tinha uma revista tubular localizado sob o barril. Porque era fácil de recarregar e podia disparar rapidamente, o Henry foi dito a uma média de tiro a cada três segundos.
Tornou-se o primeiro verdadeiro rifle de repetição e um favorito entre as tropas do Norte no início da Guerra Civil.
      O dinheiro começou a aumentar e Oliver Winchester logo acumulou uma grande fortuna de contratos públicos e vendas privadas. Ele reorganizou a empresa e mudou o nome para a companhia Winchester Repeating Arms. A família prosperou e em 30 de setembro de 1862, no auge da Guerra Civil.
      William Wirt Winchester e Sarah Pardee  casaram-se numa cerimonia elaborada em New Haven.
Quatro anos depois, em 15 de Julho de 1866, Sarah deu à luz uma filha chamada Annie Pardee Winchester. Pouco tempo depois, o primeiro desastre atingiu  Sarah, a sua filha contraiu uma doença conhecida como "marasmo", uma doença infantil em que o corpo definha.
O bebê morreu em 24 de Julho.
      Sarah estava tão abalada por este evento que se encontrou à beira da loucura durante os tempos próximos ao acontecimento.
No final, seria quase uma década antes que ela voltou a seu estado normal, mas ela e William nunca teriam um filho de outro.
      Não muito tempo depois Sarah voltou para sua família e sua casa, e outra tragédia se sucedeu.
William, agora herdeiro do império Winchester, foi atingido com tuberculose pulmonar.
Ele faleceu em 07 de março de 1881. Como resultado de sua morte, Sarah herdou mais de 20 milhões de dólares, uma soma incrível, especialmente naqueles dias. Ela também recebeu 48,9% da companhia Winchester Repeating Arms e uma renda de cerca de 1000 dólares por dia, o que não era tributável até 1913.
      Mas a sua riqueza recém-descoberta não podia fazer nada para aliviar sua dor.
Sarah sofreu profundamente, não só pela perda do marido, mas também por sua filha.
Pouco tempo depois, um amigo sugeriu que Sarah fosse falar com um médium espírita sobre as suas perdas.           -Seu marido está aqui-, disse o médium dela, e então passou a fornecer uma descrição de William Winchester.
-Ele diz para eu lhe dizer que há uma maldição na sua família, que tirou a vida ao seu marido e filha. Em breve, levá-la-a também. É uma maldição que resultou da arma terrível criada pela família Winchester.
Milhares de pessoas morreram por causa dela e seus espíritos estão agora em busca de vingança.
      Foi então dito a Sarah que deveria vender a sua propriedade em New Haven e que segui-se para o sol poente.
      Ela seria guiada pelo marido, e quando ela encontrou no seu novo lar, no oeste, ela iria reconhecê-lo. ---Você deve começar uma nova vida-, disse o médium,- e construir uma casa para si e para os espíritos que caíram a partir desta arma terrível. Você nunca pode parar de construir a casa. Se você continuar a construir, você vai viver. Pare e você vai morrer.
      Logo após a sessão, Sarah vendeu sua casa em New Haven e com uma vasta fortuna à sua disposição, mudou-se para a Califórnia.
      Ela acreditava ser guiada pela mão de seu marido, e então não parou de viajar até que atingiu o vale de Santa Clara em 1884.
Aqui, ela encontrou uma casa em construção que pertencia a um Dr Caldwell. Ela entrou em negociações com ele e logo o convenceu a vender a casa e os 162 hectares que se apoiavam nela.
Ela desistiu de todos os planos anteriores para a casa e começou a construir o que ela escolheu.
      Ela teve seu pico de trabalhadores e artesãos locais para os próximos 36 anos, eles construíram e voltaram a construir, alterando e mudado, construindo e demolindo uma parte da casa após a outra.
      Ela manteve 22 carpinteiros no trabalho, 24 horas por dia.
Os sons de martelos e serras soou durante todo o dia e noite.
      Como a casa cresceu para incluir 26 quartos, vagões de trem foram transferidos para uma linha próxima para trazer materiais de construção e móveis importados para a casa.


      A casa foi crescendo e se expandindo rapidamente e enquanto Sarah afirmou ter nenhum plano mestre para a estrutura, ela encontrava-se todas as manhãs com o seu chefe que iria passar por cima dos esboços, planos para o dia de trabalho.
      Os planos eram muitas vezes caóticos, mas mostrou um talento verdadeiro para a construção.
Às vezes, porém, eles não funcionavam como deviam, mas Sarah sempre teve uma solução rápida.
Se isso acontece-se, eles simplesmente construíam um outro quarto em torno de um já existente.
      Conforme os dias, semanas e meses se passaram, a casa continuou a crescer.
Quartos foram adicionados e as portas se juntaram às janelas, os andares se transformaram em torres e picos e o lugar eventualmente cresceu até uma altura de sete andares.
      Dentro da casa, três elevadores foram instalados e haviam 47 lareiras. Haviam inúmeras escadas que levavam a lugar nenhum, uma chaminé sem função que fica aquém do tecto, armários que se abrem para paredes em branco, alçapões, corredores de dois caminhos, clarabóias que foram postas uma em cima da outra, portas que se abriam a quedas íngremes para o andar de baixo, escadas de cabeça para baixo e portas de vidro no tecto das casas de banho, e dezenas de outras bizarrices.    

    Foi também evidente que Sarah ficou intrigado com o número "13". Quase todas as janelas tinham 13 placas de vidro, as paredes tinham 13 painéis, a estufa tinha 13 cúpulas, muitos dos pisos de madeira tinham 13 secções, alguns dos quartos tinham 13 janelas e escadas, mas cada um teve 13 etapas.
      Enquanto que tudo isto parece loucura para nós, tudo fez sentido para Sarah.
      Desta forma, ela poderia controlar os espíritos que vieram para a casa para o mal, ou que eram bandidos ou pessoas vingativas na sua vida passada.
      Estes homens maus, assassinados por rifles Winchester, poderiam causar estragos na vida de Sarah. A casa havia sido projectada num labirinto para confundir e desencorajar os maus espíritos.
      A casa continuou a crescer, e em 1906, tinha chegado a um aos sete andares de altura.
Sarah continuou a sua ocupação e expansão da casa, vivendo na solidão melancólica com ninguém além de seus servos,  operários e, claro, os espíritos.
      Dizia-se que nas noites sem dormir, quando ela não estava em comunhão com o mundo espiritual sobre os projectos para a casa, Sarah ia tocar piano até as primeiras horas da manhã.

   
      O evento mais trágico ocorreu dentro da casa quando o grande terremoto de San Francisco de 1906 se sucedeu. Quando tudo acabou, porções da Mansão Winchester estavam quase em ruínas. Os três primeiros andares da casa desabaram nos jardins e nunca seriam construídas de novo.
Além disso, a lareira que se encontrava no quarto Daisy (onde a Sra. Winchester estava dormindo na noite do terremoto) desmoronou, mudando o quarto e prendendo lá dentro Sarah.

     
      Ela se convenceu de que o terremoto havia sido um sinal dos espíritos que estavam furiosos por ela quase ter terminado a casa. A fim de assegurar que a casa nunca seria concluída, ela decidiu embarcar até a frente de 30 quartos da mansão para que a construção não fosse completa e também para que os espíritos que caíram quando parte da casa desabou, seriam presos lá dentro para sempre.
      Para os próximos meses, os operários trabalhavam para reparar os danos causados ​​pelo terremoto.
Apenas alguns dos quartos tinha sido gravemente prejudicado, embora tenha perdido os andares mais altos e cúpulas e torres de várias.
A expansão da casa começou mais uma vez. O número de quartos aumentou de 15 para 20 e depois para 25.
Chaminés foram instaladas em todo o lugar, embora, estranhamente, eles não servissem para nada. Alguns acreditam que talvez elas fossem adicionadas porque nas histórias antigas diz-se que os fantasmas gostam de aparecer e desaparecer através delas.
Nma nota relacionada, também tem sido documentado que apenas 2 espelhos foram instalados na casa.
Sarah acreditava que os fantasmas tinham medo do seu próprio reflexo.
      Em 4 de Setembro de 1922, após uma sessão de conferência com os espíritos na sala de sessões, Sarah foi ao seu quarto durante a noite. Em algum momento nas primeiras horas da manhã, ela morreu durante o sono com a idade de 83.
      Ela deixou todas as suas posses para a sobrinha, Frances Marriot, que tinha lidade com a maioria dos assuntos de Sarah referentes a negócios por algum tempo.
      Dizia-se que em algum lugar da casa estava escondido um cofre contendo uma fortuna em jóias e um serviço de jantar de ouro maciço com que Sarah tinha entretido seus convidados fantasmagóricos.
      Seus parentes, forçados a abrir uma série de cofres, encontraram apenas fishlines velhos, meias, recortes de jornais sobre sua filha e as mortes de seu marido, uma madeixa de cabelo do bebê, e um terno de roupa interior de lã.
      Não havia serviço de jantar de ouro maciço, e nunca foi descoberto.
      Os móveis, pertences pessoais e de construção excedentes e materiais decorativos foram retirados da casa e a própria estrutura foi vendida para um grupo de investidores que pretendiam usá-lo como uma atracção turística.
Um dos primeiros a ver o lugar, quando foi aberto ao público foi Robert L. Ripley, que contou com a casa na sua coluna popular, "Believe it or Not".
      A casa foi inicialmente anunciada como tendo 148 quartos, mas tão confusa foi a planta que toda vez que uma contagem de sala era feita, um total diferente surgia.
O lugar era tão intrigante que foi dito que os trabalhadores levaram mais de seis semanas apenas para obter os móveis fora dela.
Os homens que lá andavam, descreviam a casa como "labirinto".
Era uma casa, onde as escadas não levavam ninguém para o porão, nem para o telhado.
Os quartos da casa foram contados repetidamente, e cinco anos depois, foi estimado que 160 quartos existiam, embora ninguém estivesse realmente certo se tal afirmação era correcta.
      Hoje, a casa foi declarada um marco histórico na Califórnia e está registada com o Serviço Nacional de Parques como "uma casa grande, ímpar com um número desconhecido de quartos."
      A maioria diria que um lugar ainda deve abrigar pelo menos alguns dos fantasmas que vieram a residir lá, a convite de Sarah Winchester.
A questão é, porém, se eles realmente assombra o lugar.
Alguns diriam que talvez não fossem fantasmas, que a mansão Winchester nada mais éra do que o produto da mente de uma mulher excêntrica e muita riqueza a ser concebido em mãos erradas.
      Não há dúvida de que podemos considerar o local como uma das maiores casas assombradas do mundo, baseado em nada mais do que a lenda do lugar por ele só.
      É este um caso em que é preciso traçar a linha entre o que é um local assombrado e o que é uma história realmente grande.


      É a Mansão Winchester realmente assombrada?
Você terá que decidir isso por si mesmo, embora algumas pessoas já tenham feito suas mentes.
      Houve uma série de acontecimentos estranhos relatados na Casa Winchester por muitos anos, e eles continuam a ser notificados até hoje. Dezenas de médiums já visitaram a casa ao longo dos anos e a maioria tem saido convencido, ou afirmam estar convencidos, que os espíritos ainda vagam pelo local.
Além do fantasma de Sarah Winchester, também houve muitos outros avistamentos ao longo dos anos.
      Nos anos que a casa foi aberta ao público, funcionários e visitantes tiveram encontros incomuns.
Houve passos, portas batendo, vozes misteriosas, janelas que batiam com tanta força que partiam, pontos frios, estranhas luzes em movimento, maçanetas que giram por si mesmas, e não esquecer as dezenas de médiums que têm suas próprias reivindicações de fenômenos para relatar.
      Obviamente, estes são todos os relatos padrão de uma casa mal-assombrada.
      Aconselho a visitar a casa se nunca teve a chance.
Talvez essa seria a melhor altura para responder às questões que devem estar a surgir pela sua mente neste momento.
      Eu posso prometer que você não vai encontrar outro pedaço de arquitectura norte-americana como a mansão Winchester!

sábado, 11 de agosto de 2012

XILOMANCIA

(Adivinhação através das árvores)

      Xilomancia deriva do grego xulon (madeira) e manteia (profecia).
Xilomancia é portanto, a arte de presságios em que se interpretam a forma, os desenhos, os padrões formados, a textura da madeira, sob a forma de pedaços, gravetos, ramos caidos, cascas de árvore caidas no solo, etc.
      A xilomancia era praticada por druídas, algumas bruxas e feiticeiras e, nos dias de hoje tambem por alguns seguidores da religião neopagã Wicca .
      É também a posição dos troncos que ardem numa chaminé ou fogueira e a forma como ardem.
por exemplo, se um tronco cai de repente, isso significa que haverá uma surpresa em breve.


      Os videntes dos tempos bíblicos examinavam e interpretavam os desenhos formados sobre o solo por galhos, ramos e outros pedaços de árvore. 
      No início, só se usavam galhos que tivessem caído de forma natural. Num método posterior, os adivinhos retiravam metade da casca dos galhos e atiravam-nos sobre a terra, formando um desenho aleatório. Os galhos que caíssem com a face descascada para cima seriam interpretados.
      Na Grécia, quando se honrava um Deus ou uma Deusa, eram colocadas grinaldas feitas dos galhos da sua árvore sagrada sobre a mesma, que era então adorada.
      Mas cada espécie tem o seu significado, as suas virtudes e os seus poderes específicos. 
Aqui ficam alguns exemplos:

Salgueiro:
É uma árvore essencialmente romântica, tradicionalmente ligada aos males do coração. Basta usar um ramo para reconquistar um parceiro.


Sorveira:
Protecção contra Demónios.


Carvalho:
É uma árvore mágica por excelência. O conteúdo das bolotas é revelador, assim, uma aranha dentro de uma bolota anuncia a doença, ao passo que um verme é sinal de fortuna, e, uma mosca, de má notícia.


Mirto:
Quando floresce no jardim é uma promessa de casamento para um dos habitantes da casa.


Aveleira:
Tem poderes excepcionais. Basta formular um desejo com ramos de aveleira nos cabelos e será realizado.


Ácer:
Quando se coloca um bebé recém-nascido debaixo de um ácer, diz-se que essa criança irá ter grande longevidade.


Sabugueiro:
A sua madeira nunca deve ser queimada numa lareira, isso seria atrair a desgraça para dentro de casa.


Loureiro:
Quando atirado às chamas deve crepitar alegremente, anunciando então, a fortuna e o êxito. Se arder em silêncio torna-se presságio de insucesso e de aflição.


Macieira:
Se florescer fora da estação anuncia uma recrudescência de casamento e de nascimentos na região.



      Uma rapariga que deseje conhecer a identidade do futuro marido deve meter uma folha de freixo no sapato esquerdo. 
O primeiro homem que encontrar será o feliz eleito.

CHUVA VERMELHA NA ÍNDIA


      Em 2001, os cidadãos da cidade de Kerala, no sul da Índia, acostumaram-se à chuva vermelha que caiu nas ruas por dois longos meses. 


      Godfrey Louis, um físico da Universidade de Cochin de Ciência e Tecnologia, interessou-se pelo estranho fenómeno  que parecia um simples caso de contaminação.
      Recolheu várias amostras, e sob o microscópio, observou que a água não tinha poeira ou areia, mas algo muito mais chocante, ela estava cheia de glóbulos vermelhos, mas sem sinais de ADN. 



      Agora, Louis e outros colegas afirmam algo ainda mais inquietante, estas células, que pensam ser de outro mundo, estão a reproduzir-se.
      Godfrey Louis considera que as células encontradas na água da chuva não podem ser micróbios terrestres porque não há amostras de ADN. 
      Agora, os pesquisadores dizem que as hemácias estão a reproduzir-se a temperaturas de 121ºC. Quando estão a temperatura ambiente, são inertes e isso é algo extremamente raro.
Os esporos de alguns extremófilos podem sobreviver em tais temperaturas e reproduzir-se a temperaturas menores, mas nada que conhecemos se comporta assim a essas temperaturas.

Embora esse comportamento não signifique, naturalmente, a origem extraterrestre destas células, Wickramasinghe e companhia não podem resistir a apontar uma explicação tão exótica.
      Eles examinaram a maneira como brilham quando são expostos a luz, e dizem que são muito semelhantes aos distintos espectros de emissão inexplicáveis em diferentes partes da galáxia. 
Um desses lugares é o retângulo vermelho, uma nuvem de gás e poeira em torno de uma jovem estrela na constelação de Monoceros. 


      Embora ainda não se possa aceitar essa teoria, sem mais provas, ninguém pode negar que este é um mistério fascinante.


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

OUIJA BOARD

Regras e conselhos: 


O jogo do copo é um instrumento eficaz para comunicar com o Além. Mas esse contacto com o desconhecido pode ter consequências desastrosas!
      Nos anos 60, muitas pessoas tornaram-se obcecadas pelas tábuas Ouija, a ponto de fazer as suas vendas crescerem.
Foram desenvolvidas originalmente nos Estados Unidos por William e Isaac Fuld por volta de 1900, adaptada para uma versão europeia de 1850.



O jogo do copo é uma chave que abre a porta para o mundo dos espíritos e encerra muitos perigos. 
De acordo com alguns especialistas, nunca se deve encará-lo como uma brincadeira apesar do nome por que é conhecido, uma vez que pode originar graves transtornos psicológicos. 
Recomenda-se que não o pratiques mas, se o fizeres, tem em conta os seguintes conselhos:

1/ A tábua Ouija é um instrumento paranormal e deve ser encarada com o devido respeito, sendo talvez o mais controverso método de comunicação com os espíritos, principalmente porque pode ser usada por qualquer um sem qualquer cuidado especial. Assim, o seu uso não é recomendado, pois pode provocar fenômenos mediúnicos sem a presença de um médium experiente.

2/ Um outro factor que desabona o uso de tábuas Ouija é que as mesmas podem colocar um usuário despreparado em contacto directo com espíritos de baixo padrão moral.

3/ Normalmente estes espiritos, no início, fornecem informações correctas que podem ser confirmadas. Uma vez estabelecido um elo de confiança, passam a gozar com o usuário da tábua, dizendo coisas sobre o futuro que podem comprometer a sua tranquilidade.

4/ O uso da tábua Ouija deve ser feito no mínimo por duas pessoas, reunidas numa mesa onde todos possam estar próximos. Os usuários devem então colocar seu dedo levemente sobre o ponteiro ou copo e convidar um espírito para fazer parte da sessão.

5/ A partir daí deve-se fazer as perguntas ao espírito de uma maneira repetida e vagarosa. Se algum espírito atender ao chamado, o ponteiro mover-se-á vagarosamente letra por letra, até formar as palavras da resposta que quer dar.

6/ Muitos espíritas, paranormais e caçadores de fantasmas crêem que o ponteiro se move pela força dos usuários combinadas com a do espírito que se apresenta, quer seja ele bom ou mau.

7/ Ao longo dos anos, a tábua Ouija foi sendo associada a um instrumento do mal, especialmente pelos pais dos usuários e grupos religiosos que afirmam que os jovens ficaram possuídos após seu uso.
Aparentemente, espíritos mal intencionados que se fazem passar por bons espíritos veêm causando a possessão de crianças e danos emocionais nos adultos, até mesmo o suicídio.


Regras:

1/ Nunca jogue sozinho. São necessários no mínimo dois jogadores.

2/ Nunca permita que os espíritos levem o ponteiro para as extremidades do tabuleiro de forma que possam sair dele dessa forma. É assim que ocorre a possessão.

3/ Se o ponteiro se mover para os quatro cantos do tabuleiro significa que o espírito contactado é mau.

4/ está sujeito à possessão pelo mesmo.

5/ Nunca use o Ouija em cemitérios ou locais onde houveram mortes brutais. Isto pode trazer maus espíritos para o tabuleiro.

6/ Às vezes, um mau espírito pode habitar permanentemente um tabuleiro. Quando isso ocorrer, não se poderá manter contacto com outros espíritos além desse até que ele decida sair.

7/ Se o seu ponteiro for de vidro, você deve limpá-lo antes e depois de cada sessão, de forma que nenhum espírito possa entrar ali. Para isso, passe-o sobre uma vela acesa.

8/ Tabuleiros de Ouija que são jogados fora incorrectamente libertam diversos espíritos que voltarão para assombrar o seu dono.

9/ Nunca empreste o seu tabuleiro a ninguém. Use-o com exclusividade. Se necessário, faça o seu próprio e recomende aos colegas que façam o mesmo.

10/ Nunca queime um tabuleiro de Ouija. Se o fizer, haverá uma manifestação da tábua. Pode ser um som desconhecido ou a aparição de algum espírito. Depois que presenciar a manifestação, terá menos de trinta e seis horas de vida.

11/ Há apenas uma forma correcta de se desfazer de uma tábua de Ouija. Primeiro quebre-a em sete pedaços. Depois, jogue sobre ela água benta e finalmente queime-a.

12/ Se puser junto do tabuleiro uma moeda de prata pura, espíritos maus serão incapazes de manter contacto.

13/ Nunca deixe o ponteiro sozinho sobre a tábua se não o estiver a utilizar. Se o espírito o levar para fora do tabuleiro, será libertado.

14/ Às vezes maus espíritos pedirão às pessoas do sexo feminino para fazerem gestos ou executarem acções obscenas. Ignore-os. Os demais participantes jamais devem rir ou irritar-se nestas situações.


Nunca faça perguntas sobre Deus ou o que se refere à sua religião ou poderá acontecer-lhe algo inevitável, a Morte!

DEMÓNIO CAPTURADO NO MÉXICO?


      No dia 11 de Maio de 2007, um rico fazendeiro mexicano, Marao Lopez, encontrou uma criatura muito estranha,tinha menos de 30 cm de altura,estava presa numa armadilha de ferro para ratos.
      A propriedade fica em Metepec, subúrbio de Toluca.
Não há natureza selvagem nas proximidades tornando o achado ainda mais estranho.
      A criatura estava viva, assustada e a gritar.
      Um grupo de homens levaram-na para o rancho. Eles maravilharam-se com ela e tiraram várias fotos.
Após cerca de 3 dias eles decidiram matar a criatura e preservá-la.

Submergiram-na em água por alguns minutos, mas a criatura não morreu, tentaram de novo por vários minutos, mas ela ainda estava viva, então deixaram-na submersa por várias horas até que a criatura finalmente morreu.
Sua habilidade em resistir ao afogamento levantou suspeitas de que fosse anfíbia.
      Rumores sobre a criatura chegaram até Jaime Maussan, que conhece desde a infância uma das testemunhas que havia observado a criatura viva. Esta testemunha jura que enquanto viva a criatura era exactamente como aparece na foto, angustiada e sem pêlos.


      Jaime considera Marao Lopez um homem honrado e rico.
Como não havia dinheiro envolvido no assunto, Jaime não acreditava que tudo fosse uma fraude.
      Jaime solicitou acesso ao corpo da criatura, agora mumificado, para testes em várias universidades.
      Poucos dias depois deste acontecimento, Marao Lopez morreu misteriosamente.
Ele foi encontrado carbonizado dentro de um carro queimado.
A temperatura do fogo foi bem mais elevada do que a de um incêndio normal de acidente de carro.
Jaime acredita que ele foi assassinado, mas não sabe se a morte está relacionada ou não à criatura.
      A viúva de Lopez manteve o corpo do demónio em sua posse até o fim de 2008.
Então ela o cedeu a Jaime para exames aprofundados.
Jaime alegou este achado como algo muito sério, e tem sido bastante paciente e cuidadoso em revelar informações sobre a criatura, construíndo uma sólida base de dados científicos antes de apresentar a criatura ao mundo.
      Ele disse que o primeiro grupo de cientistas a ver a criatura era constituído por um antropologista, um patologista, um perito forense e um odontologista. Foi feita análise de ADN e não houve similaridade com dados arquivados de nenhuma criatura existente.
Dois peritos especularam que poderia ser um “macaco escalpelado”. Entretanto eles reconheceram que as características básicas não eram as de um macaco.
O número e tipo de dentes e número de ossos na espinha não combinam com um primata. Os dentes também não tinham raiz (como os répteis e alguns peixes), e a parte do tornozelo era muito semelhante com a estrutura humana.
      Por volta de Abril de 2009, Jaime levou o espécime para o Dr. Jesus Higuera, chefe do Departamento de Imagem do Instituto de Nutrição Mexicano.
Lá o corpo passou por uma tomografia 3D para um completo exame interno.
Jaime disse que o Dr. Higuera ficou absolutamente impressionado.
O crânio, na parte posterior da criatura era maior e mais sofisticado do que qualquer criatura conhecida.
O cientista conclui que não se trata de um primata e que não há explicação para o espécime que provavelmente é uma espécie nova.
      Agora a criatura foi enviada para Espanha, para ser submetida a melhor análise de ADN no mundo por um dos peritos mundiais no campo, o Dr. Jose Antonio Lorente da Universidade de Granada.
      Assim que os resultados ficarem prontos e os factos compilados, haverá uma conferência mundial de imprensa em Espanha ou no México, ou em ambos para revelação de todas as descobertas para o total escrutínio da comunidade científica.

A CASA AMARELA DE OVAR

O edifício está abandonado há várias décadas e nem mesmo os residentes mais antigos da zona se lembram de conhecer os donos ou inquilinos.
      A sua história atormenta grande parte da população de ovar, e a história é a seguinte:
Era uma vez uma faustosa casa amarela, onde vivia uma família muito rica que tinha uma única filha, herdeira de todas as posses da família. E era uma vez um rapaz muito pobre que, contra tudo e todos, começou a namorar a jovem herdeira.


      O pai da rapariga, chateado, resolveu terminar a história de amor com o mais irrevogável dos actos, atirando-os ao poço da casa que se situa no centro da sala principal sem uma pinga de compaixão, e lá os deixou morrer.
Mas os remorsos são o pior dos venenos, e assim sendo, dias depois, o próprio pai foi encontrado enforcado sobre o mesmo poço.
      Desde então, o casal assombra a casa, com o objectivo de proteger o seu amor incompreendido de qualquer outra intromissão, por isso se diz que já várias pessoas habitaram a casa, mas nunca conseguiram lá aguentar muito tempo.
      Há anos atrás tentaram deitar a casa a baixo, mas assim que as máquinas começaram a demolir os muros, desligaram-se misteriosamente, e começaram-se a ouvir gritos seguidos de sangue que escorria pelas velhas paredes.
Os trabalhadores aterrorizados não voltaram lá mais.
      Também já tentaram colocar vidros nas janelas, mas mal viravam costas, estalavam todos.
      Os últimos habitantes conhecidos foram uma família de ciganos que ao ver a mansão abandonada e longe de vigilância, acharam por bem ali ficar, mas foram-se embora na mesma noite deixando todos os seus pertences para trás.  


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

POSSESSÃO DEMONÍACA #2

Um relato verídico:

      Anneliese nascera em 1952, na Baviera, Alemanha.

      Por volta dos 16 anos, desencadeou-se em Anneliese um conjunto de sintomas que, aparentemente, sugeriam problemas mentais. 
A Clínica Psiquiátrica de Würzburg chegou a um diagnóstico: Anneliese padecia de epilepsia associada à 
esquizofrenia. 
Inciou-se um tratamento intensivo, que durou um ano.

      Supostamente recuperada, Anneliese completou o secundário. 
Posteriormente, foi para a Universidade de Würzburg, iniciando o curso de Pedagogia.
Mas os estudos foram interrompidos.

(Antes da possessão.)



      Anneliese Michel  tinha visões assustadoras de faces demoníacas enquanto, ajoelhada, dedicava uma prece ao Senhor.
Vozes invadiam os seus ouvidos com promessas terríveis, a jovem, distante de qualquer possibilidade de Salvação em Cristo, queimaria eternamente no Inferno.
Crises de depressões sucediam-se, já que Anneliese, embora profundamente católica, via crescer em si uma insuportável intolerância a locais e objectos sagrados.
      As vozes e visões demoníacas tornaram-se cada vez mais constantes e opressoras. 
Anneliese assumiu um comportamento agressivo. 
Consta que a jovem insultava, espancava e mordia os outros membros da família, além de dormir sempre no chão e se alimentar com moscas e aranhas, chegando a beber da própria urina. 
      Anneliese podia ser ouvida a gritar por horas em sua casa, enquanto quebrava os crucifixos e destruía as 
imagens de Jesus Cristo que havia em sua casa.
      Ela também cometia atos de auto-mutilação, tirava suas roupas e urinava pela casa com frequência.
      Frustrados, os pais de Anneliese buscaram o auxílio da Igreja. 
O padre Ernest Alt acompanhou o caso. 
Em 1974, ele chegou à conclusão de que havia indícios de possessão demoníaca, o que requereria 
a realização de exorcismo. 
Mas somente em setembro do ano seguinte o bispo de Wüzburg autorizou o ritual, conforme os procedimentos previstos no Ritual Romano.

(Numa sessão de exorcismo)

      Ao longo de 67 sessões, que se prolongaram por 9 meses, realizadas uma ou duas vezes por semana, 
os padres Ernest e Arnold lutaram contra entidades que assumiam a identidade de Lúcifer, Caim, Judas, Nero, Adolf Hitler e Fleischmann, um bruxo do século XVI. 
      Durante as sessões, Anneliese, muitas vezes, tinha que ser segurada por três homens ou, em algumas ocasiões, acorrentada.
      Anneliese relatou um sonho místico no qual dialogou com a Virgem Maria. 
      A mãe de Jesus teria proposto à jovem a seguinte escolha: liberar-se, em proveito próprio, 
do terrível demonio, ou continuar imersa no dolososo martírio, mas em nome da fé cristã. 
      A segunda alternativa seduziu a jovem estudante, ela seria um exemplo de que os demônios existem e 
de que exercem os seus poderes no plano terrestre. 
      Argumenta-se que Anneliese optou pelo martírio voluntário, alegando que seu exemplo enquanto possuída serviria de aviso a toda a humanidade de que o demónio existe e que nos ronda a todos, e que trabalhar pela própria salvação deve ser uma meta sempre presente. 
      Ela afirmava que muitas pessoas diziam que Deus está morto, que haviam perdido a fé, então ela, com seu exemplo, lhes mostraria que o demónio age, independentemente da fé das pessoas.
      Anneliese, ainda possuida, disse quando seria a sua libertação (1 de julho de 1976). 
Consta que, à meia-noite, os demônios finalmente abandonaram o corpo da estudante, 
deixando-a em paz e livre das convulsões.
      Exausta, Anneliese adormeceu. E teve, em sequência, uma morte tranquila. 

                                                  (Final da última sessão de exorcismo)

Era o fim de um insuportável suplício. 
      A autópsia considerou o seu estado avançado de desnutrição e desidratação como a causa de sua morte por falência múltipla dos órgãos.
      Nesse dia o seu corpo pesava pouco mais de trinta quilos.
      Anneliese Michel é, certamente, um dos mais bem documentados casos de distúrbios de comportamento ao qual se atribui a acção opressora e letal de forças malignas incidente sobre a frágil psique humana.
      A história de Anneliese deu origem a dois filmes, “Requien” – produção alemã – e “O Exorcismo de Emily Rose” -produção norte-americana dirigida por Scott Derrickson.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

POSSESSÃO DEMONÍACA


      A Bíblia dá alguns exemplos de pessoas sendo possuídas ou influenciadas por demônios.
      Nestes relatos podemos encontrar alguns sintomas de influência demoníaca e também ter entendimento
de como um demônio possui alguém.
      Em algumas destas passagens, a possessão demoníaca causa enfermidade física, como inaptidão para falar, sintomas de epilepsia, cegueira, etc.

Em outros casos, faz com que a pessoa faça o mal, e disso Judas é o maior exemplo.
      Há também casos em que é  o espírito aparentemente dá à vitima escravizada a habilidade de conhecimento para além de seu próprio entendimento.
      Desta forma, há uma grande variedade de possíveis sintomas de possessão demoníaca,
como um dano físico que não possa ser atribuído a nenhum problema fisiológico real,
mudanças de personalidade tais como grande depressão ou agressividade fora do normal, força sobrenatural, uma falta de modéstia ou normal interacção social, e talvez a capacidade de compartilhar informações que ninguém poderia saber naturalmente.


     É importante notar que quase todas, se não todas destas características podem ter outras explicações, sendo assim importante que não se rotule cada pessoa deprimida ou com sintomas de epilepsia como sendo possuída por demónios. 


      Somando-se a estas características físicas e emocionais, pode-se olhar para atributos espirituais como
demonstrando influência demoníaca. Tais podem incluir uma recusa a perdoar e difamação da Igreja, Bíblia, etc.
      A respeito do envolvimento de demônios nas vidas dos cristãos, o apóstolo Pedro é uma ilustração do fato de que um crente pode ser influenciado pelo diabo.
Alguns se referem aos cristãos que estão sob uma forte influência demoníaca como sendo “endemoniados”.
      Não nos é revelado exactamente como alguém se abre à possessão.
Se o caso de Judas for representativo, ele abriu seu coração ao mal, em seu caso, por ganância.
      Então pode ser possível que alguém permita que seu coração seja guiado por algum pecado habitual
e isto se torne um convite para que um demônio nele entre.

PURGATÓRIO

O que se diz ser o purgatório.

      O purgatório é um lugar ou condição de punição temporal para aqueles que, deixando esta vida na graça de Deus, não estão inteiramente livres de erros perdoáveis, ou não pagaram completamente a satisfação devida pelas suas infracções.
      Para resumir, na teologia católica, o purgatório é um lugar para onde uma alma cristã vai depois da morte, a fim de ser purificada dos pecados que não foram completamente pagos durante a vida.
   
      A palavra "purgatório" passou a se referir também a uma ampla gama de concepções históricas e modernas de sofrimento pós-morte, e é usado, em um sentido não-específico, para qualquer lugar ou condição de sofrimento ou tormento, especialmente um que é temporário.
      A igreja diz que o purgatório é um lugar pior do que o inferno, e com esta afirmação tenta fazer com que as pessoas tenham essa ideia na consciência, e farão tudo para não cometer erros ou pelo menos para que se arrependam deles, e desse modo estarem livres do purgatório
      Segundo a doutrina católica, imediatamente após a morte, uma pessoa sofre o julgamento particular em que o destino da alma é especificado. Alguns se unem com Deus no Paraíso, e em contrapartida, outros são destinados ao Inferno, um estado de punição e separação eterna de Deus.

      No entanto, segundo a crença católica, algumas almas não estão suficientemente livres do pecado e suas consequências para entrar imediatamente no Paraíso, tais almas, em última análise, estão destinadas a se unirem com Deus no céu, e para isso devem passar pelo estado de purificação do purgatório. No purgatório, as almas "obtém a santidade necessária para entrar na alegria do céu”

Seteais

A história portuguesa de hoje leva-nos para um dos mais belos cantos do país, Sintra.
      Na serra de Sintra, à um lugar ao qual deram o nome de Seteais, onde hoje existe um belo palácio que funciona como hotel de luxo.
      Como devem saber, muitos nomes de ruas, cidades e quintas derivam de histórias dos tempos antigos, e este caso não é excepção.
      A história de hoje, trás a explicação do nome: Seteais.


      A história começa em 1147, altura em que D. Afonso Henriques conquistou Lisboa.
Nessa mesmo época, Sintra estava isolada do restante território árabe, e viu-se obrigada a render-se.
      Segundo diz a lenda, um dos primeiros cristãos a subir à serra foi D. Mendo de Paiva, que encontrou uma porta secreta por onde fugiam vários mouros.
Entre todos os mouros, havia também uma bela jovem moura com a sua aia, e como era de esperar a jovem moura atraiu de imediato a atenção do cristão.
      A bela rapariga apercebendo-se de que Mendo Paiva a olhava de alto a baixo, por se sentir descoberta, suspirou, soltando um "ai".
A aia aflita com tal suspiro, pediu-lhe para que não o volta-se a fazer, pois se o fizesse seria a sua desgraça.
      Mas D. Mendo, desconhecendo tal profecia, decidiu fazer da jovem sua prisioneira, o que a levou a suspirar pela segunda vez, soltando novamente um "ai".
      A velha aia, que via agora o caso mal parado resolveu revelar ao cavaleiro o seu segredo:
- Não digas mais nada cristão! Não digas mais nada, que a minha menina carrega uma terrível maldição!
- Como assim velha?
- Ah cavaleiro... à nascença foi amaldiçoada por uma feiticeira que odiava a sua mãe por lhe ter roubado o homem que amava. Fadou-a a morrer do dia em que solta-se sete "ais"... e como vês, já deu três!
      D. Mendo Paiva soltou uma gargalhada ao mesmo tempo que a jovem soltava mais um "ai".
- Não acredito nessas coisas velha! Olha, a partir de agora ambas ficaram à minha guarda. Eu quero para mim a bela jovem que acompanhas.
      A moura suspirou mais uma vez, e a aia louca de desespero, gritou:
- Ouviste, cavaleiro, ouviste?! É o quinto "ai"! Que Deus lhe possa valer!
- Não tenhas medo! Espera aqui um pouco... Voltarei em breve para vos levar para um sitio sossegado.
      Depois do mouro de afastar, um grupo de mouros que tinham ouvido a conversa, e preparavam-se para roubar as duas mulheres.
Com um golpe de adaga cortaram a cabeça à velha.
A jovem, ao ver a sua aia morrer daquele modo inesperado e cruel, soltou o sexto "ai".
O sétimo suspiro, foi a ultima coisa que prenunciou segundos antes da mesma adaga se voltar para si e lhe cortar o seu pescoço.
      Pouco depois D. Mendo voltou, e ficou tristemente espantado.
Afinal cumprira-se a maldição! D. Mendo Paiva jurou vingar-se, e a partir desse dia, tornou-se o cristão mais sanguinário que os mouros alguma vez haviam visto.
      Em memória da moura que desejara e uma maldição matara, chamou àquele recanto de Sintra, Seteais.


      Ainda hoje nos jardins de Seteais há um sitio onde se alguém soltar um "ai", ouvirá um eco que o irá repetir seis vezes, tal como a moura, cujo espírito continua a pairar nos jardins.
 

terça-feira, 7 de agosto de 2012

CRÂNIO DE SATANÁS ENCONTRADO NO NOVO MEXICO

Dr. Ervin Veres, um arqueólogo Húngaro encontrou um crânio com chifres no alto das montanhas Sangue de Cristo no México.
O crânio retratado na capa do jornal foi o único que tinha dois chifres salientes, distintos de ambos os lados de sua testa, todos os seus dentes mantidos no lugar por aquilo que pareciam ser gengivas petrificadas,  e uma barba óssea sólida a partir do seu queixo.
      Dr. Ervin alegou:
"Além da revelação, estranho que a barba de Satanás não é um aglomerado de cabelo, mas sim uma extrusão real óssea do maxilar inferior, a única coisa interessante sobre este título é a idéia de que, se seu crânio foi desenterrado, então Satanás deve ser morto!"
      De acordo com o Weekly World News, após Ervin e seus seis assistentes encontrarem o crânio incomum, Ervin chegou à conclusão natural de que, provavelmente, qualquer pessoa pensaria que da mesma forma que muitas denominações cristãs acreditam que Deus uma vez se tornou homem e veio a Terra, como Jesus Cristo, Satanás obviamente fez o mesmo, em torno do mesmo tempo, há mais de 2.000 anos atrás, e antes de morrer, deixou um crânio semelhante à sua figura.



 

DEMONOLOGIA

Diabo de New Jersey (The New Jersey Devil):

Há mais de 350 anos que esta criatura aterroriza os habitantes mais crentes de New Jersey, e causa um grande mistério que muitos tentam explicar.
A história deste demónio tem várias versões, algumas mais extensas outras nem por isso, mas a história que na minha opinião se revela mais completa e interessante é a seguinte:

      Leeds era uma mulher que morava sozinha com o seu marido, um homem que com o passar dos anos se
foi mostrando cada vez mais maldoso. A esposa, já não se sentia segura na sua presença, ele batia-lhe,
torturava-a e chegou até mesmo a viola-la.
As violações foram decorrendo ao longo de vários anos, e Leeds teve assim, contra a sua vontade 12 filhos.
      A mulher já não suportava mais os maus tratos e o ambiente de terror em que vivia, já tinha tentado de tudo para matar o marido de forma pouco suspeita, mas nada parecia dar resultado. Pouco tempo depois da sua ultima tentativa, Leeds recebeu a horrível noticia de que estava novamente grávida, o seu corpo já começava a ficar deformado, a mulher não sabia se aguentaria uma 13ª gravidez, mas era incapaz de matar um feto.
      No dia em que o parto iria realizar-se, Leeds foi pela ultima vez vitima de maus tratos, e perante tal acontecimento, desejou:
      - Que nasça o filho do Demónio e acabe com a vida do meu marido!
      Nesse preciso momento, Leeds começou a sentir dores muito fortes, e duas horas depois o bebé nasceu. O bebé tal como desejado, era um demónio genuino, a sua figura era composta por chifres de cabra, cauda de dragão, cabeça semelhante à de um cavalo, asas de morcego, e patas de cavalo, embora fosse bípede. A criatura emitia um som horripilante, de fazer gelar o sangue, parecia um grito de uma mulher em sofrimento, mas muito mais agudo.
      Poucas horas depois do seu nascimento, o diabo cumpriu a segunda parte do desejo de sua mãe, e matou o marido de Leeds, depois de o fazer fugiu para os bosques mais sombrios, onde parecia ser sempre noite, mas todos os dias, quando a lua já estava no seu ponto mais alto, o Diabo de New Jersey ou Diabo de Leeds, visitava a sua criadora como sinal de presença e auxilio.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A princesa da torre do castelo de Bragança

Diz-se que na janela da torre mais alta do Castelo de Bragança vê-se um vulto de uma jovem rapariga, vagueando de um lado para o outro, impaciente, para sempre à espera do seu amor, e por vezes, nas noites mais silenciosas ouve-se ainda os seus suspiros tristes e tal como ela, abandonados.
      Esta é uma história onde o amor não venceu, um conto de fadas onde ninguém viveu feliz para sempre.

A história começa assim:
      Um dia, um jovem cavaleiro, sem posses nem linhagem, chegou ao Castelo de Bragança à procura de fama e glória, o que naquela altura significava encontrar um senhor a quem servir.
      Nesse tempo morava também no Castelo um nobre autoritário, que ninguém ousava desobedecer. Este, nunca tinha casado nem gerado descendentes directos, por isso vivia com uma sobrinha, à qual dava um tratamento digno de uma filha.
      Não foram precisos muitos dias para que a Princesa e o pobre cavaleiro se apaixonassem  loucamente e também para que percebessem que o seu amor seria algo impossível devido as regras sociais do tempo.
Ela era herdeira de várias terras de Bragança, e ele não tinha onde cair morto.
      Mas o cavaleiro não se conformou com a ideia de abandonar o seu amor e decidiu fazer nome, e ir para guerra para que fosse reconhecido pelo seu prestigio e assim, poder ter como prémio, a mão da Princesa.
Na noite anterior à sua partida, o jovem foi ter com a sua amada, e os dois fizeram um pacto de fidelidade, no qual a jovem acreditava que, se não o cumprisse lhe traria desonra e infortúnio para o resto dos seus dias. Então a rapariga esperou semanas, meses, e até anos, na verdade, 10 anos, e durante todo esse tempo, quase não houve um único dia em que a Princesa não recebesse à sua porta pretendentes dispostos a casar com ela, mas a todos ela recusou a generosa oferta de felicidade eterna.
      O tio começava a ficar preocupado e decidiu ir ter com ela para esclarecer o assunto.
- Boa tarde minha querida filha.
- Boa tarde senhor meu tio. - Responde ela beijando-lhe a mão
- Venho saber o que se passa convosco, pois recusais a mão de todos os cavaleiros que aqui aparecem com as melhores intenções para ti...
- Meu tio, há 10 anos passou por aqui um cavaleiro sem dinheiro e sem nome... nem deve recordar-se dele pois não era homem em que pudesse reparar. Mas a verdade é que nos amámos, aqui neste mesmo jardim. Sabendo que vossemecê, meu tio, não nos dava a bênção, ele partiu para fazer nome...
- Louca! Que fareis se ele jamais voltar? Se ele for morto na guerra? Se ele vos esquecer, amar e casar com outra mulher? Diz-me, o que fareis?
      A rapariga desatou a chorar desalmadamente.
      Como era de prever, o nobre tinha ficado furioso com a atitude da sua sobrinha, mas por outro lado só queria o seu bem. De repente , veio-lhe à cabeça a resolução para o caso.
Assim nessa noite, já a lua ia alta, dirigiu-se aos aposentos da sobrinha com um lençol branco sobre a cabeça, como se de um fantasma se trata-se.
A rapariga que dormia profundamente, acordou com uma voz profunda que dizia:
- Lembras-te de mim? Estive aqui há 10 anos e desde então nos amamos e prometemos não esquecer, e honrar esse amor para todo o sempre. Acontece que morri e quero que te cases com o primeiro homem que vier aqui a Bragança pedir a tua mão, percebeste?
      A rapariga não percebeu quase nada do que o suposto fantasma lhe dizia, apenas se lembrou de invocar Deus, como fazia sempre nos seus momentos de aflição.
Nesse momento uma luz sobrenatural irrompe pelo quarto adentro fazendo o falso fantasma recuar num pulo e depois fugir pelo corredor fora, não fosse a jovem perceber o que ali se estava a passar.
Depois desse dia, o nobre nunca mais tentou enganar a sobrinha, parece ter aprendido uma grande lição, mas a sua ausência fez com que a rapariga se esquece-se daquele assustador episódio, continuando assim, sozinha à espera do seu amor, que nunca mais apareceu.


Introdução

"O fantástico não está fora do real, mas no sítio do real que de tão visível, não se vê." (Virgílio Ferreira)

      

        Cada vez é mais difícil falar de casas assombradas, fantasmas, demónios e outras coisas relativas, não porque não haja provas, mas porque cada vez mais se tenta negar a sua existência, cada vez mais o subconsciente das pessoas cria uma "medida de defesa" que parece fazer com que não acreditem em tais afirmações, e desta forma, há menos uma preocupação.
        Mas a verdade é que cada vez mais há provas de que tudo isto é real, existem historias, imagens, gravações EVP (1) entre outras coisas.
        Há histórias de locais assombrados por todo o mundo, mas neste blog vou falar e (tentar) explicar algumas das assombrações do nosso país, Portugal.
        Para além disso vou ter também um espaço (ou vários) onde vou falar de simbologia, e curiosidades comuns entre todos nós.
        Espero que gostem, divulguem, e esperem por mais a cada mensagem que vos passo.
:)




(1)  Electronic Voice Phenomena