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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

POSSESSÃO DEMONÍACA #2

Um relato verídico:

      Anneliese nascera em 1952, na Baviera, Alemanha.

      Por volta dos 16 anos, desencadeou-se em Anneliese um conjunto de sintomas que, aparentemente, sugeriam problemas mentais. 
A Clínica Psiquiátrica de Würzburg chegou a um diagnóstico: Anneliese padecia de epilepsia associada à 
esquizofrenia. 
Inciou-se um tratamento intensivo, que durou um ano.

      Supostamente recuperada, Anneliese completou o secundário. 
Posteriormente, foi para a Universidade de Würzburg, iniciando o curso de Pedagogia.
Mas os estudos foram interrompidos.

(Antes da possessão.)



      Anneliese Michel  tinha visões assustadoras de faces demoníacas enquanto, ajoelhada, dedicava uma prece ao Senhor.
Vozes invadiam os seus ouvidos com promessas terríveis, a jovem, distante de qualquer possibilidade de Salvação em Cristo, queimaria eternamente no Inferno.
Crises de depressões sucediam-se, já que Anneliese, embora profundamente católica, via crescer em si uma insuportável intolerância a locais e objectos sagrados.
      As vozes e visões demoníacas tornaram-se cada vez mais constantes e opressoras. 
Anneliese assumiu um comportamento agressivo. 
Consta que a jovem insultava, espancava e mordia os outros membros da família, além de dormir sempre no chão e se alimentar com moscas e aranhas, chegando a beber da própria urina. 
      Anneliese podia ser ouvida a gritar por horas em sua casa, enquanto quebrava os crucifixos e destruía as 
imagens de Jesus Cristo que havia em sua casa.
      Ela também cometia atos de auto-mutilação, tirava suas roupas e urinava pela casa com frequência.
      Frustrados, os pais de Anneliese buscaram o auxílio da Igreja. 
O padre Ernest Alt acompanhou o caso. 
Em 1974, ele chegou à conclusão de que havia indícios de possessão demoníaca, o que requereria 
a realização de exorcismo. 
Mas somente em setembro do ano seguinte o bispo de Wüzburg autorizou o ritual, conforme os procedimentos previstos no Ritual Romano.

(Numa sessão de exorcismo)

      Ao longo de 67 sessões, que se prolongaram por 9 meses, realizadas uma ou duas vezes por semana, 
os padres Ernest e Arnold lutaram contra entidades que assumiam a identidade de Lúcifer, Caim, Judas, Nero, Adolf Hitler e Fleischmann, um bruxo do século XVI. 
      Durante as sessões, Anneliese, muitas vezes, tinha que ser segurada por três homens ou, em algumas ocasiões, acorrentada.
      Anneliese relatou um sonho místico no qual dialogou com a Virgem Maria. 
      A mãe de Jesus teria proposto à jovem a seguinte escolha: liberar-se, em proveito próprio, 
do terrível demonio, ou continuar imersa no dolososo martírio, mas em nome da fé cristã. 
      A segunda alternativa seduziu a jovem estudante, ela seria um exemplo de que os demônios existem e 
de que exercem os seus poderes no plano terrestre. 
      Argumenta-se que Anneliese optou pelo martírio voluntário, alegando que seu exemplo enquanto possuída serviria de aviso a toda a humanidade de que o demónio existe e que nos ronda a todos, e que trabalhar pela própria salvação deve ser uma meta sempre presente. 
      Ela afirmava que muitas pessoas diziam que Deus está morto, que haviam perdido a fé, então ela, com seu exemplo, lhes mostraria que o demónio age, independentemente da fé das pessoas.
      Anneliese, ainda possuida, disse quando seria a sua libertação (1 de julho de 1976). 
Consta que, à meia-noite, os demônios finalmente abandonaram o corpo da estudante, 
deixando-a em paz e livre das convulsões.
      Exausta, Anneliese adormeceu. E teve, em sequência, uma morte tranquila. 

                                                  (Final da última sessão de exorcismo)

Era o fim de um insuportável suplício. 
      A autópsia considerou o seu estado avançado de desnutrição e desidratação como a causa de sua morte por falência múltipla dos órgãos.
      Nesse dia o seu corpo pesava pouco mais de trinta quilos.
      Anneliese Michel é, certamente, um dos mais bem documentados casos de distúrbios de comportamento ao qual se atribui a acção opressora e letal de forças malignas incidente sobre a frágil psique humana.
      A história de Anneliese deu origem a dois filmes, “Requien” – produção alemã – e “O Exorcismo de Emily Rose” -produção norte-americana dirigida por Scott Derrickson.

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